Prioridades para a região: banda larga e pontos de troca de tráfego

24/05/2012

Prioridades para a região: banda larga e pontos de troca de tráfego

Prioridades para a região: banda larga e pontos de troca de tráfego

O desenvolvimento da banda larga é fundamental para o crescimento econômico da região e para aumentar o número de pessoas conectadas à Internet na América Latina e o Caribe, segundo concordaram os principais especialistas participantes de um painel sobre banda larga realizado durante a reunião LACNIC XVII acontecida em Quito.

Com a expansão da banda larga, segundo os especialistas, vem custos mais baratos de conexão, dobra a velocidade do serviço para os usuários e são incluídos novos segmentos da população aos benefícios das Tecnologias da Informação (TICs).

Embora são percebidos os esforços para promover conexões à banda larga na região, ainda há muito trabalho por fazer e há uma necessidade urgente de estabelecer políticas para o desenvolvimento dessa tecnologia sob uma estratégia que abranja também redes e infraestrutura, conteúdos e aplicações locais e pontos de troca de tráfego entre os países, salientaram os participantes do painel “Estratégias para a implementação de banda larga na América Latina e o Caribe”.

Os palestrantes, Augusto Espín, vice-ministro das Telecomunicações do Equador; Paulo Kapp, de Telebras do Brasil; Fernando Rojas, especialista da CEPAL; Miguel Angel Alcaine  da União Internacional de Telecomunicações (UIT) e Ariel Graizer, presidente de LAC-IX, salientaram que a falta de acesso à banda larga na América Latina e o Caribe limita o consumo de serviços de tecnologias de informação e comunicação.

Na sessão participaram mais de 200 pessoas e a troca de experiências permitiu identificar consensos acerca da importância de promover os Pontos de Troca de Tráfego (IXPs), desenvolver marcos regulatórios favoráveis bem como promover a concorrência. Também foi salientada a necessidade de criar conteúdos locais e promover a instalação de cópias de conteúdos globais.

Para aproveitar o avanço tecnológico da Internet é preciso que os países desenvolvam seus próprios conteúdos, destacou Rojas. O acesso à banda larga exerce um impacto econômico nos países: 10% da penetração dessa tecnologia gera de 0.8 a 2.5 pontos percentuais do Produto Interno Bruto, segundo a União Internacional de Telecomunicações.

“A implementação de sistemas de transmissão de dados mediante banda larga contribui para o crescimento econômico de um país”, salientou o especialista da Cepal.

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