LACNIC se reúne com organizações e autoridades de Suriname e Guiana

31/07/2017

LACNIC se reúne com organizações e autoridades de Suriname e Guiana

As principais organizações públicas e privadas da Internet do Suriname e Guiana planejam a implementação do IPv6 para fim de 2017 ou começo de 2018, serviço que estará disponível para os usuários finais dos dois países, segundo constataram o CEO de LACNIC, Oscar Robles, e o líder de Relações Estratégicas e Integração de LACNIC, Kevon Swift, em reuniões mantidas com políticos, reguladores, funcionários e executivos de empresas de Telecomunicações e provedores de acesso à Internet desses países do Caribe.

Robles e Swift visitaram a tomadores de decisões do Suriname e Guiana e referentes do setor público e operadores privados do Caribe após a sua participação no início de julho do Forum Caribbean Cybersecurity & CyberDrill do Suriname.

Embora o tráfego do IPv6 ainda é incipiente nesses dois países costeiros do Caribe, nas reuniões dos representantes de LACNIC com referentes políticos e do setor das telecomunicações ficou de manifesto o planejamento forte que realizaram para implementar o IPv6 em um futuro próximo, comentou Swift.

As reuniões foram realizadas com representantes da Autoridade das Telecomunicações do Suriname; a empresa Telesur; a Assembleia Nacional de Suriname; o vice presidente do Suriname, Ashwin Adhin; o provedor ParboNetNV; a Agência de Governo Eletrônico de Guiana; a empresa Guyana Telephone & Telegraph (GTT); e a ministra das Telecomunicações de Guiana, Catherine Hughes.

Em cada um dos encontros, o diretor executivo de LACNIC, Oscar Robles, enfatizou que “o IPv6 não é mais um debate técnico, mas um debate estratégico se falarmos da qualidade e do desenvolvimento da Internet nos nossos países”.

Segundo as estatísticas de LACNIC, no Suriname e Guiana já foi designado espaço IPv6 suficiente para a maioria dos operadores para uma implementação eficaz desse protocolo.

“O melhor destas conversas é que já passamos os debates financeiros, e que os tomadores de decisões sabem que não é mais um argumento técnico, mas estratégico para os operadores”, acrescentou Swift.

Nas reuniões com os referentes públicos, LACNIC salientou as ações que podem ser tomadas pelos organismos públicos para promover o IPv6 mediante regulamentos internos e políticas de compras públicas e/ou importações de equipamentos habilitados no IPv6.

A nível privado, as empresas estão modificando suas redes de núcleo, e, em pouco tempo, habilitarão o acesso ao IPv6 para os equipamentos dos clientes. “Foi uma boa notícia que recebemos”, comentou Swift.

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